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Testamos o Chromebook da Samsung, o primeiro fabricado no Brasil

Samsung finalmente trouxe o primeiro integrante de sua linha de Chromebooks para o Brasil. Leve e portátil, ele é equipado com uma tela de 11,6 polegadas e promete autonomia de bateria de até 7 horas rodando o Chrome OS, sistema operacional do Google composto, basicamente, por um navegador. Vendido a R$ 1099, será que ele tem o que é preciso para conquistar o consumidor brasileiro? Confira nossas primeiras impressões.
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Primeiro modelo com Chrome OS da Samsung no país, era de se esperar que seu hardware não fosse o mais potente de todos. A empresa coreana equipou seu Chromebook com um chip de arquitetura ARM, o dual-core Exynos 5 rodando a 1,7 GHz, além de 2 GB de RAM. Suas especificações, no entanto, são suficientes para rodar o Chrome OS sem problemas.
Em nossos testes, a transição entre páginas dentro do Google Chrome foi rápida e sem engasgos. Foi possível, por exemplo, usar Gmail, planilhas e textos no Google Drive, abrir um vídeo no YouTube e navegar por sites, que tem muitas imagens, sem qualquer prejuízo à experiência de uso.
Aliás, ele se mostrou tão rápido quanto vários ultrabooks, equipados com hardware superior. A exceção fica por conta do espaço para guardar arquivos. Com somente 16 GB de SSD (disco de estado sólido), mais suporte para cartões SD, sua pequena capacidade pode ser um impeditivo se você é acostumado a armazenar tudo localmente.
Contra isso, no entanto, Samsung e Google fizeram questão de apontar a nuvem como a maneira mais fácil, rápida e segura de guardar arquivos, sincronizando tudo com qualquer dispositivo. “Já guardamos tudo na nuvem em outros dispositivos e nem nos damos conta disso”, disse o diretor de vendas e IT da Samsung, Tony Firjam.
Apesar de haver um modelo semelhante com 3G à venda no exterior, o Samsung Chromebook só tem suporte para conexões WiFi 802.11bg/n 2×2 e Bluetooth – a empresa coreana afirmou que um modelo com conexão de dados está nos planos para o futuro.
Sua tela tem a resolução padrão de 1366×768 pixels, porém seu brilho não é dos melhores. Em ambientes com iluminação artificial, ele deve responder melhor, mas com incidência de luz solar – caso do local em que testamos o aparelho – as imagens ficam muito escuras.
A bateria é somente de 2 células, mas a Samsung promete autonomia entre 6,5 e 7 horas. Não foi possível medirmos isso em nosso teste, mas, se for verdade, é outra excelente vantagem frente a notebooks baratos de preço similar.
Ele ainda tem touchpad com suporte para multitoques, duas portas USB e uma HDMI, localizadas na parte traseira. Não há entrada para cabo de rede, portanto conexão à internet é feita somente via WiFi.
O design é o onde Samsung Chromebook realmente desponta. Como disse o executivo da empresa no lançamento, em São Paulo, parece que estamos diante de um ultrabook com hardware de ponta a julgar pela aparência – não fosse o logo ‘Chrome’ na carcaça, seria impossível notar a diferença.
Seu acabamento é todo em metal, seguindo o mesmo padrão de construção da linha Ativ da Samsung. Muito leve, pesa somente 1,1 Kg. Suas dimensões também são pequenas. Ele tem 29 cm de largura, 20.9 cm de altura e somente 1,7 cm de espessura. Ele é pequeno o bastante, por exemplo, para colocar em bolsas ou mochilas pequenas, e quase não pesa nas mãos ou ao carregá-lo.
Portabilidade e qualidade do material da máquina saltam aos olhos logo de cara, principalmente se compararmos com seu concorrente no país. O Acer C710 tem quase o dobro da espessura (3 cm) e tem design bem mais simples.
Outra característica interessante é o teclado. Além de confortável, traz a vantagem de ser ABNT2, ou seja, completamente em português, incluindo cedilhas, acentos e outras marcas inexistentes em máquinas produzidas no exterior.
A premissa em torno dos Chromebooks gira em torno do custo-benefício. Afinal, vale a pena investir dinheiro em uma máquina que não roda programas de Windows e cuja maior parte das funcionalidades só é acessível online?
Nos Estados Unidos e em outros países esse problema é resolvido com um preço bem atrativo, algo em torno de US$ 250 (cerca de R$ 600 em conversão direta). Os valores praticados no Brasil, porém, serão bem maiores. Apesar de sua fabricação ser totalmente nacional, o Samsung Chromebook custará R$ 1099, com possibilidade de redução para R$ 999 para pagamentos à vista em alguns varejistas na Internet.
Com esse mesmo preço, é possível comprar um notebook modesto, com o Windows e seus programas, HD e acesso às mesmas ferramentas do Google disponíveis no Chrome OS. Mesmo assim, a Samsung tentará vender o produto a estudantes, que, teoricamente, têm pouco para gastar e conexão quase permanente em seus smartphones.
No final, o mais prudente é testar o Samsung Chromebook em uma loja, pois há chances de você ser fisgado por seu design e sua velocidade. Lembre-se que, para os usuários em geral, os recursos do Google na nuvem dão conta do trabalho muito bem – planilhas, textos e apresentações podem ser criados offline e sincronizados quando houver conexão.

FONTE: TechTudo

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